Com a perda de 800 mil reais em
decorrência da queda de 38% do Fundo de Participação dos
Municípios desde mês de janeiro de 2013 e com quase mil famílias
alagadas e em situação de risco de alagamento o prefeito Mecias
Sateré (PSD) assinou no final da tarde desta sexta-feira, 18 de
maio, decreto pondo o município em estado de emergência e
anormalidade. Outro decreto também assinado ontem, cria o S.O.S
Barreirinha, grupo de força tarefa que vai coordenar os trabalho de
ajuda, assistência, planejamento, arrecadação e distribuição de
alimentos, medicamentos, roupas e translado dos alagados, que será
coordenado pelo vice-prefeito Mario Carneiro (PRP) e secretário de
finanças Jecinaldo Sateré. A forte chuva que castiga a
região fez o nível do rio subir mais de 40 centímetros nos últimos
dias e isolar moradores. O BLOGdaFLORESTA acompanhou a visita da
equipe da Defesa Civil Municipal, do Comandante da Marinha do Brasil
Capitão Manoel Ribeiro Neto e do Comandante do Exercito Capitão
Carlos Alberto e da equipe do prefeito Mecias Sateré em três
bairros e constatou que além das famílias que tiveram suas
residências invadidas pelas água do Rio Andirá.
Mais de dois mil e quinhentos alunos da rede estadual estão sem aulas desde quinta-feira. Os postos de saúde, hospitais e as escolas municipais, que agregam mais de 1.400 alunos estão com os banheiros sem condições de uso devido à situação das fossas.
Barreirinha é a cidade do Baixo Amazonas que mais sofre com a subida das águas. Foi assim em 2009 e 2012, quando mais de 95% da área urbana ficou alagada. “O ano de 2009 foi um ano de grande deficuldades pra nós. Em 2012 de novo nosso povo sofreu com a dificuldade da enchente. No meu curriculun eu não queria mais assinar novamente o decreto de emergência. Mas fomos obrigados a tomar essa decisão e a decisão é de fundamental importância para buscar recursos externo. Tenho certeza que teremos o apoio do governador Omar Aziz que sempre nos apoiou. O Omar e o professor José Melo que vem cuidando com muito carinho de Barreirinha. Perdemos mais de 800 mil reais do governo federal e isso agravou a nossa situação”, desabafou o prefeito Mecias ao assinar o decreto.
Hudson Lima.
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